Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Abrigos de lona para canoistas expedicionários

A barraca é um item muito importante para quem gosta de viajar remando. Mas o preço, o volume e o peso das barracas encontradas no mercado podem se transformar numa verdadeira dor de cabeça.
Daí a ideia de acampar usando um toldo plástico. As vantagens são numerosas: baixo custo; simplicidade e rapidez para armar e desarmar; versatilidade; além de proporcionar maior contato com a natureza e promover a abertura da mente...
Um toldo plástico de 3 x 3 m sai por menos de 20 reais. Com mais 20 reais podemos fazer várias amarras com silver tape. Só não é mais barato que uma barraca Made in China, mas estas precisam de um toldo plástico por cima, pois não são impermeáveis. 
Com um pouco de prática, dá pra montar um abrigo de lona em menos de dois minutos.
O maior contato e intimidade com a natureza fica por conta de que os abrigos de lona oferecem proteção sem, no entanto, isolar a pessoa do meio. Sem falar que, pra montar, podemos lançar mão de elementos encontrados na natureza para fazer estacas e mastros. Por não serem completamente isolados, os abrigos de lona pedem mais atenção com relação à direção do vento e da chuva para otimizar a proteção. Enfim, em vez de nos isolar, precisamos nos abrir para a natureza.
A mente também se abre pois as múltiplas possibilidades de montagem despertam a criatividade e estimulam a astucia e a engenhosidade de cada um.
Com um toldo de 3 x 3 m, alguns metros de corda, 6 estacas e um remo bipartido dá pra fazer muita coisa.
Alguns exemplos:

Tetraedro
Meia Pirâmide
Canadense
Pirâmide
Tipi
Esfinge

quarta-feira, 7 de novembro de 2012